As plantas são ricas em compostos bioativos e nutrientes que possuem efeitos terapêuticos benéficos para o corpo, por isso elas são usadas em tratamentos, nesse caso a fitoterapia. Continue lendo que explicaremos com mais detalhes como essa técnica funciona, boa leitura!
O que é fitoterapia?
A fitoterapia é o uso de ervas, vegetais e plantas para terapia, tratamento e prevenção de doenças, sendo semelhante a aromaterapia. E assim como as essências, as ervas são manipulados em cápsulas concentradas e livre de agrotóxicos.
Inclusive, há anos a medicina alternativa usa os fitoquímicos em chás, por meio de infusão ou decocção, nesse procedimento são usados sementes, frutos, folhas, cascas ou raízes. Mas existe uma diferença entre chás e fitoterápicos, explicamos no próximo tópico.
Entenda a diferença de chá e fitoterápicos
Os chás com as plantas fitoquímicas são usadas na medicina alternativa há muitos anos, desde 8.500 a.c., mas apenas com Hipócrates em 460-377 a.c., obtivemos os primeiros registros de etnobotânica e experiência científica com plantas em humanos, por isso, ele é considerado o “Pai da Medicina”.
A medicina atual considera os chás alimentos que promovem a saúde e o bem-estar, mas não são usados em tratamentos de fitoterapia porque a temperatura da água, quantidade de folhas ou tempo de fervura impactam nas propriedades das plantas.
Nesse caso, é preferível usar os compostos fitoquímicos concentrados em cápsulas, é uma maneira eficaz de controlar a quantidade consumida e garantir que o corpo receba a dosagem correta. Em suma, a planta fitoquímica é a matéria-prima para produzir fitoterápicos.
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Quais os fitoterápicos mais usados no Brasil?
Entre os fitoterápicos mais usados no Brasil temos espinheira santa, garra do diabo, isoflavona de soja, hortelã-pimenta, plantago, unha-de-gato, salgueiro, guaco, ainda existem outros como sene, ginko biloba, confrei, guaraná, carqueja e ginseng.
Além disso, em sua forma in natura são usados em banhos para ansiedade e muitos deles estão presentes no cardápio de pessoas que buscam um estilo de vida saudável, afinal de contas, reduzem a sensação de inchaço e ajudam a regular o intestino.
O que são fitoquímicos? Conheça os 7 principais
Os fitoquímicos são ricos em betacaroteno, alicina, antocianina, clorofila, licopeno, luteína e zeaxantina. No organismo eles desempenham funções antifúngicas, anti-inflamatórias, protetivas, bactericidas, imunológicas e antioxidantes.
A propósito, os fitoquímicos agem da seguinte maneira:
1. Alicina: auxilia na regulação dos colesteróis no sangue, além de desinflamar as células e ajudar na eliminação de infecções;
2. Antocianina: ajuda no controle glicêmico, auxilia no tratamento do glaucoma, é antioxidante e ajuda na memória a curto prazo, além disso previne doenças cardiovasculares;
3. Betacaroteno: auxilia na formação de tecidos epiteliais, fortalecimento da melanina e do sistema imunológico, além de melhorar a saúde das unhas, cabelos e olhos (prevenindo a perda de visão) e também retarda as doenças cardiovasculares;
4. Clorofila: é fonte de vitaminas A, C e E, que neutralizam a ação dos radicais livres no corpo e aumentam a oxigenação do corpo, além de promover a saúde dos olhos e pele;
5. Licopeno: retarda o envelhecimento das células através da desintoxicação delas, dessa forma ele ajuda a eliminar os radicais livres do corpo e previne doenças crônicas mutuamente;
6. Luteína: retarda o envelhecimento precoce da células, assim como o licopeno, protegendo o corpo dos radicais livres, luz azul e raios UV, além disso, fortalece o sistema imunológico;
7. Zeaxantina: previne doenças oculares (catarata e uveíte, por exemplo), aliás, desacelera as consequências da diabete e retarda o envelhecimento da pele.
Qual a indicação de fitoterápicos?
Como vimos anteriormente a composição fitoquímicas tem papeis importantes no organismo e costumam ser usados como prevenção de doenças e em distúrbios leves. E com as substâncias agindo em conjuntos, elas são benéficas para regulação do intestino, insônia, depressão, doenças psicossomáticas, ansiedade, espasmos, inchaço, dores, gastrite e gases.
Quem pode prescrever essa medicação?
Entre tantas opções de ervas, compostos e fitoterápicos, os médicos, cirurgiões dentistas, veterinários, farmacêuticos e nutricionistas podem prescrever de acordo com a necessidade do paciente.
Enquanto terapeutas, naturólogos e acupunturistas são habilitados à sugerir as plantas medicinais para o promover o estilo de vida saudável, auxiliar no tratamento e promover o bem estar.
Por que tomar?
Os medicamentos que usam as plantas fitoquímicas causam menos efeitos colaterais a curto e longo prazo, quando comparado com remédios alopáticos. Isso se deve porque eles promovem a saúde do organismo como um todo, dessa forma o corpo fortalece e se prepara para combater as doenças.
Então, eles substituem medicamentos?
Não, os fitoterápicos não substituem o uso de medicamentos. Os remédios alopáticos são os “anti”: antibióticos, antimicrobianos, anti-inflamatórios, antiácidos e antialérgicos e a matéria-prima para produção desses medicamentos pode ser animal, mineral, sintética ou vegetal.
E eles tem ação rápida sobre as doenças porque são concentrados e fabricados para combater diversos agentes. Mesmo que possuem um nível de toxicidade, principalmente os sintéticos, eles não podem ser substituídos quando são prescritos pelos médicos.
A fitoterapia é uma técnica muito interessante, concorda? Coloque como estilo de vida e veja a mudança acontecer ao longo dos anos.
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Nos vemos no próximo post, até lá!